quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Teoria Da Mão Invisível

A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível”.
Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prospecção do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pelo benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que todos se ajudam mutuamente
Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível.
Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acabo por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz.
Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço. Por exemplo, a Inflação é corrigida por um reequilibro entre Oferta e Procura, reequilibro esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza.
Fonte  http://iniciativaeconomica.wordpress.com/

Trabalhador Livre, trabalho e a força do trabalho

A teoria marxista da exploração e a realidade


 Dentre todas as vituperações e calúnias proferidas contra o capitalismo, a 'teoria da exploração' permanece sendo a mais popular — tanto nos círculos acadêmicos quanto entre os desinformados em geral.  O mais famoso defensor da teoria da exploração foi Karl Marx.
De acordo com a teoria da exploração, os lucros — na verdade, quaisquer outras receitas que não sejam convertidas em salário — representam uma dedução injusta daquilo que deveria ser, naturalmente e por direito, o salário do trabalhador.
Segundo Marx, o que possibilita a um capitalista obter uma renda superior ao salário que ele paga ao seu empregado é exatamente o mesmo fenômeno que torna possível a um dono de escravo auferir ganhos em decorrência do trabalho do seu escravo.  Mais especificamente, um trabalhador é capaz de produzir, em menos de um dia inteiro de trabalho, os bens de que ele necessita para ter a força e a energia necessárias para labutar um dia inteiro de trabalho.
Para utilizar um dos exemplos fornecidos pelo próprio Marx, um trabalhador é capaz de produzir em 6 horas todos os alimentos e todas as necessidades de que ele precisa para ser capaz de trabalhar 12 horas.  Estas 6 horas — ou qualquer que seja o número de horas necessárias para o trabalhador produzir essas suas necessidades — são rotuladas por Marx de "tempo de trabalho necessário".  Já as horas que o trabalhador trabalha além do tempo de trabalho necessário são rotuladas por Marx de "tempo de trabalho excedente."
Assim como o 'tempo de trabalho excedente' representa a fonte de ganho do dono de um escravo, ele também representa, de acordo com Marx, a fonte de lucro do capitalista.
Quando o trabalhador trabalha 12 horas para um capitalista, seu trabalho, de acordo com Marx, acrescenta aos materiais e aos outros meios de produção consumidos na manufatura do produto final um valor intrínseco correspondente a 12 horas de trabalho.  E, por sua vez, se estes materiais e outros meios de produção demandaram 48 horas de trabalho para serem produzidos, então o produto final conterá estas 48 horas de trabalho mais as 12 horas adicionais de trabalho desempenhado pelo trabalhador.  O produto final, portanto, terá um valor total correspondente a 60 horas de trabalho.
Sendo assim, o processo de produção, de acordo com Marx, resultou em um acréscimo de valor igual às 12 horas de trabalho do trabalhador.  Este valor adicionado pelo trabalho do trabalhador será dividido entre o trabalhador e o capitalista na forma de um salário para o primeiro e de um lucro para o último.  O valor que o capitalista deve pagar como salário, diz Marx, é determinado pela aplicação de um princípio supostamente universal de valoração da mercadoria — a saber, a teoria do valor-trabalho. 
O capitalista irá pagar ao trabalhador um salário correspondente às horas de trabalho necessárias para produzir suas necessidades — em nosso exemplo, 6 horas — e irá embolsar o valor acrescentado pelas 12 horas de trabalho do trabalhador.  Seu lucro será aquilo que sobrar após deduzir o salário do trabalhador, e irá corresponder exatamente ao 'tempo de trabalho excedente' do trabalhador.
Este exemplo pode ser facilmente expressado em termos monetários ao simplesmente assumirmos que cada hora de trabalho efetuado na produção de um produto corresponde a $1 acrescentado ao valor do produto.  Assim, os materiais e os outros meios de produção utilizados valiam $48, e o produto resultante da aplicação de 12 horas de trabalho do trabalhador vale $60.  As 12 horas de trabalho do trabalhador acrescentaram $12 ao valor do produto.
O lucro do capitalista supostamente advém do fato de que, para as 12 horas de trabalho efetuadas pelo trabalhador, com seu correspondente acréscimo de $12 ao valor do produto, o capitalista paga um salário de apenas $6.  Este valor corresponde ao tempo de trabalho necessário para produzir as necessidades de que o trabalhador precisa para desempenhar suas 12 horas de trabalho.  O lucro do capitalista, portanto, representa a "mais-valia", que corresponde ao "tempo de trabalho excedente".

 por George Reisman  
 http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1368 acesso em 16/10/2014

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Confira o Organograma de Ciências Econômicas

Confira o Organograma de Ciências Econômicas

Alguma vez já se perguntou quais cadeiras acadêmicas são trabalhadas por um estudante do curso de ciências econômicas? Com o intuito de ampliar e aumentar o conhecimento da comunidade acadêmica acerca do curso de Ciências Econômicas o Blog Economia Nua traz aos nossos leitores o Organograma do curso de Ciências Econômicas, confira a seguir:


-Texto Nosso

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Prêmio Nobel de Economia de 2014

O economista e professor da Universidade de Toulose, na França, Jean Tirole, de 61 anos, conquistou nesta segunda-feira (13) o Prêmio Nobel de Economia de 2014 por seu trabalho sobre análise do poder e regulação de mercado. Tirole receberá um prêmio de 8 milhões de coroas suecas (aproximadamente R$2,4 milhões), além de uma grande gratificação pessoal, claro.
O francês afirmou que ficou muito surpreso e alegre. "Você não é um juiz muito bom dos próprios trabalhos, então não é algo que eu esperava", disse Tirole.

Foto: ERIC CABANIS / AFP



O economista é diretor científico de economia industrial da Universidade de Toulouse e obteve seu PhD no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), localizado em Massachusetts, nos Estados Unidos (MIT). Na década de 1980, Jean Tirole deu nova vida à pesquisa sobre "falhas de mercado", segundo a academia. Suas análises sobre empresas com poder de mercado resultaram em uma teoria unificada com uma forte influência sobre questões políticas centrais: como o governo deveria lidar com fusões e cartéis e como deveria regular os monopólios.

"Muitas indústrias são dominadas por um pequeno número de grandes empresas ou apenas por um simples monopólio. Deixados sem regulação, esses mercados frequentemente produzem resultados sociais indesejáveis - preços mais altos do que o dos outros motivados por custos, ou empresas improdutivas que sobrevivem por bloquear a entrada de novas empresas mais produtivas", afirma a Real Academia Sueca de Ciências sobre o contexto em que os estudos de Tirole foram realizados.

O prêmio de economia, oficialmente chamado de Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, foi criado em 1968 e não fazia parte do grupo original de honrarias estabelecidas pelo magnata que criou a dinamite, definidas em seu testamento, em 1895.
Economistas dos Estados Unidos dominaram o prêmio Nobel desde 1994 - apenas alguns vencedores são de outras partes do mundo. Os economistas premiados raramente têm nomes conhecidos, mas a premiação já consagrou personalidades tais como Paul Krugman, Milton Friedman, Friedrich August von Hayek e Joseph Stiglitz.

Veja a lista dos últimos ganhadores
2013: Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen, da Universidade de Chicago, e Robert J. Shiller (EUA)
2012: Alvin E. Roth (EUA) e Lloyd S. Shapley (EUA)
2011: Thomas Sargent (EUA) e Christopher Sims (EUA)
2010: Peter Diamond e Dale Mortensen (EUA), Christopher Pissarides (Chipre-GB)
2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA)
2008: Paul Krugman (EUA)
2007: Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (EUA)
2006: Edmund S. Phelps (EUA)
2005: Thomas C. Schelling (EUA) e Robert J. Aumann (EUA-Israel)
2004: Finn Kydland (Noruega) e Edward Prescott (EUA)
2003: Robert F. Engle (EUA) e Clive W.J. Granger (GB)


2002: Daniel Kahneman (Israel-EUA) e Vernon L. Smith (EUA).

Fonte: g1.globo.com/economia

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

CAPITAL para Marx

CAPITAL para Marx

Na economia marxiana, o capital é usado para comprar alguma coisa só para vendê-la novamente a fim de realizar um lucro financeiro. Para Marx, o capital só existe dentro do processo de troca econômica – é a riqueza que cresce do processo de circulação em si e constitui a base do sistema econômico do capitalismo.


O intelectual Karl Marx adiciona uma distinção que é sempre confundida com a visão de Ricardo. Na teoria marxista, o investimento do capitalista na força de trabalho é chamada de capital variável, a fonte única da mais-valia. Ele é chamado de "variável" pois o total do valor que ele pode produzir varia conforme o total que ele consome, isto é, ele cria novo valor. Por outro lado, o termo capital constante é uma referência ao investimento em fatores de produção não humanos, como fábricas e equipamentos, que segundo Marx, adicionam apenas o custo de substituição ao valor das matérias primas utilizadas na produção. Ele é constante, já que o total do valor comprometido com o investimento original, e o total recuperado na forma de produtos produzidos, permanece constante.


-Texto Nosso